...PESO DA RÉGUA
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
(VAIADA 0045) - ATITUDE DE ABUSO, FALTA DE ÉTICA E AUSÊNCIA DE PRINCÍPIOS
No passado dia 23 de Abril, quando se deslocava à sala sede da Tertúlia de João de Araújo Correia, cedida pela junta de Freguesia de Peso da Régua em 20 de Setembro de 2002, por protocolo de cedência formal assinado pelas partes, a vice-presidente da Tertúlia, Maria da Luz Magalhães, deparou com as instalações invadidas por operários da construção civil, fazendo obras em todo o espaço da referida sala, desde levantar paredes até colocação de grades, como se pode ver pelas fotos tiradas ao espaço pouco tempo depois. Pior que tudo isto é a forma como estava abandonado a monte e de forma pouco protegida, não só o mobiliário da tertúlia como o espólio documental e literário da mesma, bem como objectos pessoais do escritor. Tudo isto foi feito por ordem e responsabilidade do actual presidente da junta, Sr. Ilídio Mendes, que assim tomou a sala da Tertúlia de João de Araújo Correia de forma abusiva e sem qualquer pedido, proposta ou satisfação dada a qualquer membro da direcção da Tertúlia.
Segundo as cláusulas do referido protocolo de cedência, é claro que a cedência é feita de forma gratuita e sem tempo determinado que não seja o momento de a Tertúlia obter uma sede própria, o que não aconteceu. Não tendo até à data nenhuma das partes denunciado este protocolo, e em boa verdade de rigor jurídico, a Junta de Freguesia de Peso da Régua, não deixando de ser a proprietária do espaço, não deveria ter sequer a chave de acesso à sala em questão.
Com a atitude de abuso, falta de ética e ausência de princípios demonstrados pela arrogância de entrar e mexer sem autorização e conhecimento da direcção da Tertúlia de João de Araújo Correia, o Presidente da Junta de Freguesia da Régua, não só maltratou as pessoas em questão, como desrespeitou o protocolo assinado pela instituição a que preside, e, mais grave do que isto, vandalizou a memória e o nome de João de Araújo Correia, médico e escritor reconhecido como o maior contista português do século XX e referência identitária da região duriense e da sua capital.
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